Cafe Racer

Existem diversos tipos de modificações que podem ser feitas em uma motocicleta, desde simples acessórios, até algumas que mudam completamente o seu visual. Algumas destas modificações seguem um estilo, e neste post vou falar do que mais me chama atenção, seja pelo visual ou pela ideologia, o Café Racer!



Para entender este estilo, primeiro precisamos saber a sua história. Nos anos 60, principalmente na Inglaterra, o maior ponto de encontro dos jovens motociclistas era nos bares, chamados Cafe, onde ouviam rock nas jukebox e apostavam corridas de um bar a outro. Não existiam equipes, cada piloto era o responsável por sua moto, e digamos que o mercado de peças e acessórios de longe, não era tão evoluído como o de hoje.

Juntando os fatos, vamos pensar... Qual a maneira mais eficiente, barata, e fácil de aumentar o desempenho de uma moto? Melhorando a aerodinâmica, e diminuindo seu peso através da retirada de equipamentos estéticos ou não tão necessários!. Tornando-se então esta a receita básica, guidão baixo e moto "pelada".


Mas hoje a situação é bem diferente, as corridas independentes se tornaram ilegais, mas o mercado de acessórios e a capacidade de modificações melhorou drasticamente, com isso, mantendo a ideologia de tirar o peso inútil, certas pessoas produzem verdadeiras obras de arte sobre rodas.


Acompanho de longa data muita coisa referente a este estilo, já vi inúmeras modificações, algumas de muito bom gosto, outras nem tanto, mas neste post, quero falar de 2 modelos que sempre me chamam muito a atenção, sendo eles a Yamaha XV750 Virago, e a Honda CX500. De certa forma, motos que originalmente fogem um pouco as tradicionais deste estilo, e talvez por isso que ao meu ver, se destacam tanto.


Ambas com transmissão final feita por cardã e motor com 2 cilindros em V, porém dispostos em posições diferentes, na Yamaha a suspensão traseira é do tipo monoshock, e a Honda conta com diversas outras características, de tecnologia muito avançada para a época em que ela foi lançada, tais como a refrigeração líquida, ignição eletrônica, e até um modelo turbo, que alcançava incríveis 97hp de potência.




 

 

Infelizmente, para nós, brasileiros, nenhum destes modelos foi oferecido, sobrando apenas a opção de olhar estas belezas por fotos, e ficar imaginando qual moto nacional se adaptaria melhor a este tipo de modificação. Quem sabe um dia, né?!

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